Livro da Semana


Com a publicação de Pedro Páramo em 1955, Juan Rulfo projectou-se internacionalmente como um dos melhores escritores das letras hispânicas.

Este sucesso deveu-se à maneira ímpar como o autor conseguiu captar a essência da espiritualidade mexicana, bastante marcada pela Igreja Católica e um intenso culto de cariz sobrenatural.
A constante dicotomia entre o mundo real e um mundo que nos é apresentado como existente, mas que não se encontra ao nível do perceptível, acaba por ser a grande dicotomia que marca toda a obra, produzida com uma mestria única, seduzindo-nos do primeiro ao último minuto.

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