Pele de Urso
Eram tempos difíceis, até mesmo desesperados. Chas e Jake começaram a planear a forma de evitar cair na boca do lobo, por assim dizer. Mas não era lobos que tinham em mente, mas ursos. Um urso chegava.
- Se pudéssemos matar um urso... - disse Jake.
- E vender-lhe a pele? - adiantou Chas.
- Quer me parecer que poderíamos viver disso até à chegada da Primavera!
- Parece-me bem que sim!
Então lá foram fazer um negócio com o comerciante de peles que lhes deu um adiantamento suficiente para comprarem provisões enquanto iam procurando ursos.
Lá encontraram um.
Era um urso enorme e mau! (Quem não seria, se um par de falhados incompetentes lhe perturbassem o sono de Inverno!)
Jake deu uma vista de olhos e fugiu para a árvore mais próxima. O que era uma coisa bastante estúpida de se fazer, pois um urso consegue trepar a uma árvore mais depressa e bem melhor do que um homem.
A sua sorte foi Chas tropeçar nos seus próprios pés e cair de barriga para baixo em cima da neve, onde, de tão assustado, nem movia um músculo.
O urso prosseguiu na direcção de Chas e cheirou-o de cima a baixo.
Chas não se mexia.
Deve estar morto! Pensou o urso. Cheirou outra vez, para ter a certeza, certezinha, prestando especial atenção à cabeça.
Chas susteve a respiração.
Está morto! Decidiu o urso. E os ursos não gostam de carne morta. Com os ursos, comer carne morta é como acabar com os restos do prato de outra pessoa.
Então o urso prosseguiu pesadamente o seu caminho. Jake desceu da sua árvore. Chas sentou-se.
- Meu Deus! - exclamou Jake, sacudindo a cabeça. - Quando vi o urso colocar a sua cabeça tão perto da tua, pensei que estavas feito ao bife!
Chas ainda estava a tremer. - Ah, isso?! Ele só me estava a sussurrar ao ouvido um conselho. Disse que no futuro, talvez fosse melhor matar o urso primeiro... e só depois vender-lhe a pele!
Celeste Pereira (adap.), in "Contos divertidos"
- Se pudéssemos matar um urso... - disse Jake.
- E vender-lhe a pele? - adiantou Chas.
- Quer me parecer que poderíamos viver disso até à chegada da Primavera!
- Parece-me bem que sim!
Então lá foram fazer um negócio com o comerciante de peles que lhes deu um adiantamento suficiente para comprarem provisões enquanto iam procurando ursos.
Lá encontraram um.
Era um urso enorme e mau! (Quem não seria, se um par de falhados incompetentes lhe perturbassem o sono de Inverno!)
Jake deu uma vista de olhos e fugiu para a árvore mais próxima. O que era uma coisa bastante estúpida de se fazer, pois um urso consegue trepar a uma árvore mais depressa e bem melhor do que um homem.
A sua sorte foi Chas tropeçar nos seus próprios pés e cair de barriga para baixo em cima da neve, onde, de tão assustado, nem movia um músculo.
O urso prosseguiu na direcção de Chas e cheirou-o de cima a baixo.
Chas não se mexia.
Deve estar morto! Pensou o urso. Cheirou outra vez, para ter a certeza, certezinha, prestando especial atenção à cabeça.
Chas susteve a respiração.
Está morto! Decidiu o urso. E os ursos não gostam de carne morta. Com os ursos, comer carne morta é como acabar com os restos do prato de outra pessoa.
Então o urso prosseguiu pesadamente o seu caminho. Jake desceu da sua árvore. Chas sentou-se.
- Meu Deus! - exclamou Jake, sacudindo a cabeça. - Quando vi o urso colocar a sua cabeça tão perto da tua, pensei que estavas feito ao bife!
Chas ainda estava a tremer. - Ah, isso?! Ele só me estava a sussurrar ao ouvido um conselho. Disse que no futuro, talvez fosse melhor matar o urso primeiro... e só depois vender-lhe a pele!
Celeste Pereira (adap.), in "Contos divertidos"
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